DONS E talentos
DESCRIÇÃO
 

Palavra de sabedoria

“Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria” (1 Coríntios 12.8; 1 Coríntios 2.1-13; Atos 6.3, 10; Tiago 1.5-6; 2 Pedro 3.15).

Esse dom capacita cristãos a ajudarem pessoas a aplicar conhecimentos existentes, a O dom de sabedoria é a capacidade de ter discernimento sobre atitudes de pessoas ou discernimento sobre situações que não são óbvias para a pessoa mediana, combinada com uma compreensão sobre o que fazer e como fazer. É a possibilidade de não apenas ver, mas também de aplicar os princípios da Palavra de Deus aos assuntos práticos da vida por meio do "espírito de sabedoria" (Ef 11.7). Essas pessoas normalmente têm uma capacidade de sintetizar a verdade bíblica e aplicá-la à vida das pessoas de tal forma que elas façam boas escolhas e evitem erros insensatos. Assim, têm-se pessoas com a habilidade de entender a perspectiva de Deus nas diferentes situações da vida e compartilhar essa compreensão de uma forma clara e simples.

 

Palavra de conhecimento

 “Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento” (1 Coríntios 12.8; 1 Coríntios 2.14; Atos 5.1-11; Colossenses 2.2-3; 2 Coríntios 11.6).

Esse dom capacita cristãos a descobrirem, coletarem, analisarem e formularem informações e ideias que são importantes para o bem da igreja. A palavra de conhecimento é a capacidade de pesquisar, recordar, e utilizarem efetivamente uma variedade de informações em uma série de diferentes temas. Essas pessoas gostam de estudar, de aprender, e não ficam satisfeitas com um conhecimento superficial dos temas. Elas sentem-se compelidas a realizar estudos aprofundados e compilar as suas conclusões para que outros possam beneficiar-se do seu estudo/conhecimento. Assim, pessoas com esse dom buscam o aprofundamento na aprendizagem e pesquisa das coisas espirituais das Escrituras.

 

Fé

“Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, fé" (1 Coríntios 12.8-9; Atos 11.22-24; 27.21-25; Hebreus 11; Romanos 4.18-21).

Esse dom capacita cristãos a discernirem a vontade de Deus para o desenvolvimento futuro do ministério, com um grau incomum de segurança. O dom da fé é a capacidade de perceber o que precisa ser feito e confiar em Deus para conseguir fazer, ainda que pareça impossível para a maioria das pessoas. Pessoas com o dom da fé confiam em Deus em situações difíceis e até mesmo impossíveis quando outros estão prontos a entregar os pontos. São frequentemente visionárias, que sonham grande, oram de forma incessante por isso. Tendem a ser otimistas, esperançosas, perseverantes, orientadas a mudanças e focadas no futuro. Geralmente são muito convincentes quanto à verdade das Escrituras, porque elas próprias estão convencidas da verdade, do poder de Deus e da Sua Palavra. Atuam como catalisadoras de esperança e por isso atraem muitos com pedidos e propósitos de oração.

 

Exortação/Aconselhamento

“Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre” (Atos 4.36; 14.21-22; Romanos 12.6-8; 2 Coríntios 1.3-7; 1 Tessalonicenses 2.11-12; 5.14; 1 Timóteo 4.13; 5.1 e Hebreus 10.25).

Esse dom capacita cristãos a servirem a outros por meio da consolação, exortação e encorajamento, de modo que eles experimentem ajuda e cura. Tenta combinar os dois sentidos da palavra grega "parakaleo", que significa tanto "exortação" como "encorajamento." A pessoa que tem o dom de aconselhamento preocupa-se por um tempo limitado com o bem-estar pessoal e espiritual de uma outra pessoa – depois – dedica-se à pessoa seguinte.

 

Profecia/Profeta

“Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas [...]” (Efésios 4.11-14; 1 Co 12.10, 28; Romanos 12.6; Lucas 7.26; Atos 15.32).

Esse dom capacita cristãos a receberem e comunicarem uma mensagem de Deus para o seu povo por meio do Espírito Santo.

É importante deixar claro que a "posição" de profeta no sentido de revelar a Palavra de Deus, de ponte entre Deus e os homens ou de trazer nova palavra mediante o agir do Espírito Santo encerrou-se com o fechamento do Cânon, com a vinda de Jesus, único mediador entre Deus e os homens e com a descida do Espírito Santo, O Consolador. Assim, profecia, no sentido de mensagens reveladas diretamente por Deus em facetas como visões, pronunciamentos audíveis e sonhos, cessou-se. Hoje o dom de profecia está diretamente ligado à capacidade que Deus concede a alguém para transmitir a mensagem divina numa situação concreta sempre firmado nas Escrituras, e principalmente, por meio da pregação bíblica. “O portador desse dom é poderosamente motivado por Deus a ser Seu porta-voz para suprir necessidades espirituais de indivíduos ou grupos, dentro ou fora a Igreja, tomando como alvos a injustiça praticada contra Deus, contra si próprio ou contra o próximo, e o indivíduo que não faz ou não conhece a vontade Deus. Quer tomar a iniciativa de confrontar indivíduos ou grupos com a verdade de Deus no contexto da situação.”

 

Mestre/Ensino

“Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres [...]” (1 Co 12.28; Efésios 4.11-14; Romanos 12.7; Atos 18.24-28 e Atos 20.20-21).

Esse dom capacita cristãos a comunicarem verdades relevantes para a saúde da igreja, de tal maneira que outros aprendam.

Uma característica do dom de ensino é o fato de que as pessoas estão realmente aprendendo. A "erudição" pode ser um indício do dom do conhecimento, no entanto não pode ser confundida com o dom do ensino. Pessoas com o dom do ensino estão totalmente concentradas nas perguntas e problemas de seus ouvintes, e conseguem transmitir o seu conhecimento e ensino bíblico e da Bíblia de forma interessante e variada.

 

Ajuda/Socorro

“Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda [...]” (1 Co 12.28; Romanos 16.1-2; Atos 9.36; Lucas 8.2-3; Marcos 15.40-41).

Esse dom capacita cristãos a colocarem suas próprias capacidades a serviço de outros cristãos, de modo que estes passam a utilizar seus próprios dons de modo mais eficaz.

Dom da ajuda é direcionado a indivíduos e se destina mais em aliviar outros cristãos (muitas vezes líderes) das suas tarefas, para que esses tenham mais tempo para praticar os seus próprios dons, mas também pode alcançar outras pessoas em seus mais diversos afazeres. Eles se alegram em ajudar a “diminuir a carga” dos outros. Os irmãos que têm esse dom percebem que ali há a oportunidade de ajudar, mas querem e preferem ser orientados sobre qual atividade realizar, e como o que é auxiliado prefere que a atividade seja realizada.

 

Serviço/Ministério

“se ministério, dediquemo-nos ao ministério” (Romanos 12.7; 2 Timóteo 1.16-18; Atos 6.1-7; Tito 3.13; Gálatas 6.2-10).

O dom de serviço é uma habilidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo, capacitando-os a reconhecerem necessidades não satisfeitas das tarefas relacionadas com a obra de Deus, a fim de que esses possam utilizar os recursos disponíveis para satisfazer essas necessidades, ajudando a alcançar as metas desejadas. Às vezes, esse dom é confundido com o dom de ajuda, mas a diferença básica é: a pessoa com o dom de serviço se encarrega de projetos físicos ou sociais; aquela que tem o dom de ajuda alia-se a alguém a fim de auxiliá-la para uma vida ou um ministério mais pleno. O primeiro é mais um líder; o segundo é mais um auxiliador de uma pessoa específica.

 

Administração

“Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração [...]” (1 Co 12.28).

Esse dom capacita cristãos a entenderem os objetivos de áreas específicas do ministério e elaborar planos eficientes para alcançar esses objetivos.

A palavra grega para administrador também poderia ser traduzida por "timoneiro". O timoneiro está entre o capitão do navio e a tripulação. A diferença entre o dom da liderança e o dom da administração corresponde à diferença entre o capitão e o timoneiro de um navio. O capitão toma as decisões básicas aonde o navio deverá ir, enquanto o timoneiro cuida para que, junto com a tripulação, leve o navio para o porto de destino. O dom de administração também é chamado de governo. O cristão que tem esse dom costuma compreender, traçar e executar claramente as metas a curto e longo prazos, a fim de alcançar o desenvolvimento e uma unidade específicas do Corpo de Cristo.

 

Celibato

“O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor” (1 Coríntios 7.32; 1 Co 7.7-8; Mateus 10.19-22).

Esse dom capacita cristãos a viverem felizes sem um cônjuge para, dessa forma, poder servir melhor ao Reino de Deus.

A pessoa com esse dom recebe de Deus uma capacidade para permanecer sem se casar e sem tentações ou pecados sexuais. O dom do celibato é o único dom que só tem sentido se estiver acompanhado de outro dom. Quem tem o dom do celibato poderá exercer melhor os seus outros dons. Pessoas com esse dom são mais felizes solteiras do que seriam se fossem casadas.

 

Contribuição/Repartir

“e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários” (2 Coríntios 8.2b-3;  Atos 4.32-37; 2 Coríntios 8.1-15; 9.1-14; Marcos 12.41-44; Filipenses 4.10-20).

Esse dom capacita cristãos a investirem seus bens materiais no Reino de Deus com alegria e generosidade de uma forma extraordinária. 

A entrega dos dízimos com regularidade não requer um dom especial; basta pôr em prática a correspondente função universal dos cristãos. Mas existem pessoas que, com boa vontade, colocam uma parte consideravelmente maior do “seu” dinheiro à disposição do reino de Deus. O possuidor do dom espiritual de repartir (contribuição) é poderosamente motivado por Deus a suprir as necessidades de indivíduos ou grupos. Toma a iniciativa, segundo suas possibilidades, em suprir as necessidades ou cooperar com outros para fazê-lo.

 

Discernimento de espíritos

“Porque a um é dada, mediante o Espírito [...] discernimento de espíritos” (1 Coríntios 12.8a-10; At 5.1-11; 8.18-21; 16.16-18; 1 João 4.1-6; Mateus 16.21-23).

Esse dom capacita cristãos a discernirem se um determinado comportamento ou ensino tem origem divina, humana ou demoníaca.

Faz parte da provisão divina para proteger cristãos do engano. Pode manifestar-se em alguns cristãos, em nível natural, dando-lhes a capacidade de discernir a verdade e o erro; em outros cristãos manifesta-se em nível sobrenatural, capacitando-os a terem uma visão da verdade ou do engano.

 

Evangelismo/Evangelista

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11; 2 Timóteo 4.5; Atos 8.5-6; 26-40; 14.21; 21.8).

Esse dom capacita cristãos a comunicarem o evangelho a não cristãos de tal forma que estes encontrem a fé e tornem-se membros responsáveis da igreja.

“Evangelistas” (Ef 4.11) “É a capacidade que o Espírito Santo dá a alguns, a fim de que o evangelho seja compartilhado com facilidade, fazendo de incrédulos verdadeiros discípulos de Cristo.” “O possuidor desse dom é poderosamente motivado por Deus a suprir a necessidade espiritual de uma pessoa sem Cristo. Toma as mais diversas iniciativas para apresentar Jesus e a salvação Nele.”

 

Hospitalidade

“Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hebreus 13.2; Romanos 12.9-13; 16.23; Atos 16.14-15; Tito 1.7-8; 1 Pedro 4.9).

Esse dom capacita cristãos a manterem sua casa aberta e receber, de forma calorosa, pessoas que necessitam de hospedagem e alimentação.

O possuidor desse dom espiritual é poderosamente motivado por Deus a suprir a necessidade que o outro tem, de acolhimento fraterno.

 

Liderança

“o que preside, com diligência” (Romanos 12.8b; 1 Tessalonicenses 5.12-13; 1 Timóteo 5.17; Atos 7.10; 15.7-11; Hebreus 13.7; Lucas 9.51).

Esse dom capacita cristãos a estabelecerem objetivos para a igreja, e comunicá-los aos outros, de tal forma que trabalhem voluntariamente para alcançar esses alvos.

Deus comunica Seus propósitos a um grupo ou à igreja, principalmente pelos membros do corpo de Cristo que têm o dom espiritual de liderança (presidir). Esses irmãos recebem do Senhor a visão de Seus propósitos para o futuro e são orientados por Ele para comunicar esses propósitos ao grupo/igreja, estabelecendo alvos para serem alcançados para a Sua Glória. Motivam e mobilizam os irmãos a trabalharem unidos, voluntária e harmoniosamente, para alcançar esses alvos.

 

Misericórdia

“quem exerce misericórdia, com alegria” (Romanos 12.8c; Atos 9.36-42; Tiago 1.27; Tiago 2.14-17).

Esse dom capacita cristãos a, por meio de ações práticas, demonstrarem empatia para com aqueles que estão com problemas físicos, emocionais ou psíquicos.

O dom de misericórdia é uma habilidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo de ter uma genuína compaixão e simpatia pelas pessoas cristãs ou não, que estejam sofrendo dor física, mental, ou emocional e, além disso, ter o poder de transformar essa compaixão em obras de gozo que reflitam o amor de Cristo e aliviem o doente.

 

Intercessão

 “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (1 Timóteo 2.1; Atos 16.19-34; Romanos 8.26-27; Colossenses 4.12-13; 1 Timóteo 2.1-4; Tiago 5.16-18).

Esse dom capacita cristãos a orarem por determinados assuntos durante extensos períodos e, em maior medida do que outros, receberem respostas às suas orações.

É tarefa de todo cristão orar, mas as pessoas com o dom de intercessão podem orar por várias horas consecutivas e sentir grande satisfação durante esse tempo. Esse crente costuma ter frequentemente respostas específicas às suas orações em escala muito maior do que se espera de outros crentes que não possuem esse dom.

 

Pastor

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11; 1 Pedro 5.1-4; Jeremias 3.15; 23.4; Atos 20.28).

Esse dom capacita cristãos a assumirem, a longo prazo, responsabilidade pessoal pelo bem espiritual de um grupo de cristãos.

O possuidor do dom espiritual de pastorear, consciente das necessidades dos crentes novos ou antigos, é poderosamente motivado a supri-las, mormente àqueles sem amparo e proteção adequados. Quer tomar a iniciativa de inseri-los no Corpo ou mantê-los efetivamente ligados aos demais irmãos e à Cabeça do Corpo. Quer assumir a responsabilidade de tratar, individual e coletivamente, de suas necessidades espirituais, acompanhando-as no seu amadurecimento espiritual.

 

Missionário

“Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13.2; 1 Coríntios 9.19-23; Atos 8.4; 13.2-3; 22.21; Romanos 10.15).

O dom de missionário é uma habilidade especial que Deus dá a certos membros do corpo de Cristo para ministrarem além das fronteiras da igreja local (geográficas, culturais, linguísticas...), com vistas à expansão do Evangelho e plantação de novas igrejas. No Novo Testamento há exemplos de mulheres e homens que exerceram esse dom e ajudaram a plantar novas igrejas. A tarefa de um plantador, em geral, estende-se além da igreja local. A sua autoridade não depende do cargo que ocupam no momento. Em muitos locais, há irmãos e irmãs que estão semeando e preparando pessoas e comunidades para ser tornarem uma Igreja visível e atuante.

 

Martírio

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo” (2 Coríntios 12.10; 1 Coríntios 13.3; Atos 5.27-41; 7.54-60; 12.1-5; 2 Coríntios 11.21-30; 12.9-10).

O Dom de martírio é uma habilidade especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo para suportarem sofrimentos pela fé, até mesmo a morte; todavia, mantendo uma atitude de gozo e vitória de modo que glorifiquem a Deus.

 

Habilidade manual

“E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor” (Êxodo 31.3; Gênesis 4.22; Êxodo 31.1-11).

Considerada por alguns como um dom espiritual e pela maioria como um talento (natural ou adquirido). A habilidade manual pode manifestar-se nas mais diversas variações: jardinagem, construção, mecânica de carro etc., mas também em áreas que tradicionalmente são consideradas mais como áreas de atuação das mulheres, como costura etc. Nem todos os que têm uma habilidade especial em algum ofício têm o dom espiritual correspondente. Pessoas que não têm o dom espiritual, mesmo sendo artesãs habilidosas, não experimentam a enorme alegria que é proporcionada ao utilizar as suas habilidades para o bem dos outros. Essa alegria, no entanto, é a marca das pessoas às quais Deus deu o dom espiritual da habilidade manual.
 

Comunicação criativa

“E o Espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento, ciência e em todo o lavor, e para criar invenções” (Êxodo 35.31,32; 1 Reis 7.14; Êxodo 35.3-35).

A comunicação criativa, semelhantemente à capacidade manual, é considerada pela maioria como um talento; podendo apresentar-se em diversas variações (por exemplo: dança, escultura, trabalho com argila, pantomima, composição, escrever etc.). O que caracteriza a capacidade de criatividade artística (diferenciando da habilidade manual), é que nesse caso, trata-se de processos criativos. Dá-se forma a uma determinada ideia ou sentimento por meio da expressão artística.

 

Música

“E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria” (1 Crônicas 15.16; Gênesis 4.21; 2 Reis 3.15; 1 Crônicas 25.6; 2 Crônicas 5.12-14; 7.6; Colossenses 3.16; Efésios 5.19).

A música, assim como a habilidade manual e comunicação criativa, fica entre dom e talento, dependendo do ponto de vista dos estudiosos do assunto. A música em si já é um instrumento poderoso (para o bem e para o mal). Mas, aqui estamos tratando da música que está em harmonia com os princípios bíblicos em sua letra, melodia, harmonia e ritmo. O músico talentoso, regenerado e cheio do Espírito Santo é um precioso servo cooperando no louvor a Deus, na edificação da igreja, na salvação de vidas e no progresso do Evangelho.

 

Cozinhar

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31; Gênesis 18.1-8; Gênesis 25.29-34; 49.20; Êxodo 16.22-25; Levítico 7.6-10; Ezequiel 45.23-24; Mateus 26.17-30; Lucas 5.29-32; Atos 16.34; 1 Coríntios 10.25-31).

Por toda a Bíblia, o alimento, a refeição e a mesa são altamente considerados como bênçãos vindas da parte de Deus e que devem redundar em glória a Ele. No AT, no NT, na família, na igreja e na eternidade, a mesa da refeição é símbolo de comunhão uns com os outros e com Deus. Mas, para que o alimento esteja na mesa, pessoas capacitadas para prepará-los são necessárias. As pessoas com o talento de cozinhar preparam refeições deliciosas com muita alegria e capricho. Sua satisfação é ver as pessoas satisfeitas.

 

Informática

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará” (Daniel 12.4. Lucas 1.1-4; Jeremias 6.18; Efésios 6.21-22).

Embora Daniel não soubesse quantos novos conhecimentos surgiriam, cremos que uma das maiores expressões práticas do conhecimento multiplicado antes do fim do tempo é a informática. É inegável que a informática em suas muitas formas e ramificações revolucionaram o mundo e o conhecimento nas últimas décadas. E como acontece com tudo o que existe, ela pode ser utilizada com objetivos, os mais nobres ou os mais vergonhosos. A informática pode e precisa ser utilizada para o serviço da igreja e do Reino de Cristo. Cristãos que têm habilidades na área da informática podem abençoar muito sua igreja local com esse talento. A verdadeira informação na hora certa e no lugar certo é muito útil. Hoje, um cristão pode evangelizar e fazer missões do outro lado do mundo como se fosse do outro lado da rua, por meio da tecnologia da informação, especialmente a internet. 

 

Outros

Acrescente um dom, talento ou habilidade (ou mais) que você entende que pode ser útil à igreja de Cristo.